Resenha
Curso: Estruturas Leves
Disciplina: Português
Prof°: Maria Goreti Lopes Cepinho
Nunca fui Santo
SJC
2012
I - Resenha
Nunca fui santo
(1°edição,167pág, universo dos livros, editora Panorama, São Paulo, 2012)
Autor: Mauro, beting
Em 16 de maio de 1992, o Palmeiras vence o Guaratinguetá por 4 a 0 num amistoso. Um jovem goleiro de 19 anos se ajoelha, ergue os dedos apontando para o céu e agradece a Deus. Nascia um ritual embaixo das traves ao mesmo tempo em que o futebol brasileiro via nascer um dos melhores arqueiros de todos os tempos. Seu nome, Marcos Roberto Silveira Reis, ou grandiosamente “Marcão”, que realizava o sonho de jogar pelo Palmeiras, ser o número 12 e o número 1 da história recente do clube alviverde.
De lá pra cá foram 532 jogos defendendo a camisa alviverde, alternando momentos de herói e vilão, às vezes num mesmo jogo. Mas que deixou, por trás das glórias e das decepções, um legado de garra, orgulho, lealdade, experiência, inspiração, raça e otimismo. Sua história de vida, longe e fora dos gramados, ou debaixo das traves, entre a linha do gol e a pequena área, é conhecida agora em depoimento inédito ao jornalista Mauro Beting, no livro Nunca fui Santo, da editora Universo dos Livros.
“Não é só um dos melhores goleiros que vi, mas uma das melhores pessoas que existem pra defender nossas cores e credos. Foram 20 anos pulando os tantos quilos pra nos fazer pular de alegria e orgulho e ficar de joelhos, agradecendo por seus milagres palmeirenses e brasileiros, campeões estaduais, nacionais, continentais e mundiais”, elogia o palmeirense Mauro Beting, na introdução do livro.
Do interior de São Paulo à capital. Do seu time do coração ao oriente mais distante, Japão e Coréia do Sul, onde conquistou o pentacampeonato mundial pela seleção brasileira, em 2002. “Não dava pra eu jogar na frente, fui recuado pro meio. Depois pra zaga. Daí...”, lembra o goleiro. Vinte anos de carreira depois e