resenha

Drácula – Igreja Cristã
O filme apresenta a história do líder romeno Vlad Tepes, (Drácula), defensor da igreja cristã. Vlad ao defender o exercito cristão contra o ataque dos turcos, teve sua noiva Elisabetha enganada, por receber uma carta informando sua morte. Esta crê que seu amado morreu e então se atira no rio chamado “Princesa”. Vlad ao retornar da guerra e ver sua amada morta, condenada ao inferno (pois se matara). Como sabemos no século XV a igreja cristã condenava ao inferno as pessoas que tiravam suas próprias vidas. Por acreditarem que para lá deveriam partir aquelas que por escolha própria decidiam livremente viver separados de Deus, por recusar seu amor e sua graça, escolhendo voluntariamente persistir no pecado mortal. Vlad após o ocorrido se revolta renunciando e negando a Deus. Jurando beber apenas sangue a partir daquele momento, sendo assim, condenado à sede eterna, ou seja, ao vampirismo. Representando na época uma crise da igreja cristã. Drácula os grupos que buscavam as reformas sociais, econômicas e culturais para a nova igreja. Após quatro séculos se passarem, Elizabetha reencarna no corpo de “Mina” noiva de Jonathan vendedor de terrenos, que iria viajar para Romênia para tratar de negócios com Drácula. Esta representa no filme a igreja tentando se restabelecer diante da sociedade que lutam pelas reformas.
Jonathan ao viajar a negócios ao encontro de Drácula na Romênia, deixa sua noiva na Inglaterra com sua amiga Luci. Uma mulher encantadora, porém mostrava-se uma pessoa fora das regras da igreja, sendo assim considerada não uma vitima para Drácula, mas sim, uma escolha. A escolha de Drácula representava para a sociedade todas as pessoas que possivelmente não seguiam as restrições da igreja, uma delas sendo o sexo antes do casamento para as mulheres. Estas eram rejeitadas e taxadas como bruxas e assim se uniam aos grupos para uma possível reforma, por não aceitarem as regras da igreja. Com a ida do professor Abraham Van Helsing para a