RESENHA
O estudo presente possui um objetivo principal de revisar criticamente as investigações realizadas no Brasil, sobre competências no trabalho. No final da idade média a palavra competência pertencia apenas ao ramo jurídico, nas ultimas décadas veio crescendo o interesse e o respeito pelo assunto.
O termo competência tem sido empregado sob a ótica de diversas abordagens nos estudos em comportamento organizacional, ainda que complementares. Muito tem se discutido, sobre as possibilidades de aplicação destes conceitos aos estudos organizacionais, e sua objetivação enquanto importante prática de gestão de pessoas nas organizações. Assim, muito em decorrência da necessidade prática por membro das organizações, que precisam de ferramentas válidas e precisas operacionalização das etapas da gestão por competências, o campo científico sobre competências vem se desenvolvendo de maneira profícua na literatura de comportamento organizacional. O diálogo que inclui vários dos principais autores mentores da lógica original da competência permite visualizar o conjunto de recursos que compõe a competência com secundário, outorgando o papel principal à sua lógica de funcionamento.
A presença da motivação no interior da competência destaca o papel da emoção e da autoimagem na mobilização dos recursos disponíveis. Uma imagem negativa de si ou uma falta de confiança podem ser fonte de inibição, de desvalorização e, portanto, de incompetência.
Com as pesquisas realizadas no Brasil, foi identificado que os setores não dão muita importância à gestão por competências, pois não são realizados diagnósticos para identificar a necessidade do desenvolvimento de competência, seria necessário realizar mais diagnósticos e valorizar mais o assunto. Com o progresso e prática dos conceitos, profissionalização, hoje não deveria mais estar reduzida à formação, inclusive porque, profissional é aquele que sabe administrar uma