resenha

Fazendo relação com lacunas deixadas pelo regime socialista, se perguntando se os direitos humanos conseguirão suprir essas lacunas através da sensibilização dos homens em relação aos direitos de seu semelhante.Interessante a abordagem realizada ao caracterizar os direitos humanos não como universais, mas sim sob uma perspectiva multicultural, já que desta forma os direitos humanos podem atingir seus reais objetivos. Para ele, um dos principais obstáculos para que tais direitos sejam concretizados se revela no conflito “sociedade X Estado X Globabilização ”. Dentro do contexto da globalização, da política de identidades e da fragmentação cultural, o autor tenta identificar quais maneiras podem ser realizadas ações para que os direitos humanos possam atingir um estado de progresso e emancipação. Contudo, alguns aspectos passam a ser relevantes, sendo considerados fatores que atrapalham o desenvolvimento destas políticas, como a questão da modernidade ocidental.
Direitos humanos pode ser dividida na história anterior e na história posterior à Segunda Grande Guerra Mundial.
Quanto ao período anterior à Segunda Guerra, destacam-se três marcos dos direitos humanos na esfera internacional: o Direito Internacional Humanitário, a Liga ou Sociedade das Nações e a Organização Internacional do Trabalho – OIT.
O Direito Internacional Humanitário refere-se ao direito de guerra, que fixa garantias individuais mesmo em tempos de guerra, como, por exemplo, a proteção de civis e o tratamento de prisioneiros. Suas bases encontram-se nas quatro Convenções de Genebra, de
1949.
A Liga ou Sociedade das Nações, criada após a Primeira Guerra Mundial, visava a promoção da cooperação, da paz e da segurança ,internacionais. Tratava de questões gerais de direitos humanos, de direitos das minorias e do direito do trabalho. A Liga foi posteriormente substituída por outra instituição: a Organização das Nações Unidas– ONU.
A OIT, também criada após a primeira Guerra Mundial,