resenha
O envelhecimento pode ser considerado como um processo comum a todos, que irá depender e será influenciado por vários fatores, o que proporciona a cada individuo características particulares. Com este processo no qual modificações morfológicas, funcionais e bioquímicas acontecem, pode interferir na adaptação desta pessoa no meio em que ela vive, e tornando-a mais vulnerável aos agravos e doenças, comprometendo então sua qualidade de saúde.
E com esta certa vulnerabilidade traz para família uma responsabilidade maior, onde o idoso necessita de cuidados diferenciados. Por isso é importante que a família tenha conhecimento sobre a senescência e a senilidade. A senescência é o envelhecimento normal e as alterações celulares e teciduais do envelhecimento, caracterizada por alterações na aparência física, cabelo, pele, entre outros. E a senilidade são as alterações patológicas do envelhecimento.
É importante conhecer estes dois conceitos para que a família e entes mais próximos não tratem o normal como patológico, e nem o patológico como algo normal. A família é imprescindível no processo do cuidar do idoso, pois é ela quem está presente no seu dia a dia. E quando se trata de família surgem vários conceitos, mas a maioria se refere à afetividade, companheirismo, solidariedade, sentimentos e ações que podem também serem encontrados fora dos laços co-sanguíneos.
Atualmente, as famílias estão se tornando menores e com um número maior de idosos, sendo encontradas muitas vezes diferentes gerações vivendo juntas, fato que nos mostra a intergeracionalidade que ocorre na maioria dos lares de hoje. Com várias gerações diferentes juntas precisa-se ter uma maior atenção sobre como as possíveis diferenças entre os membros podem interferir na dinâmica familiar.
A vida é marcada por diferentes fases, dentre elas o envelhecimento, que pode ser considerado uma fase com muitas crises, uma vez que