resenha
Nome Genérico: rifampicina
Classe Química: derivado semi-sintético da rifamicina
Classe Terapêutica: antibiótico, tuberculostático, hansenostático
Forma Farmacêutica e Apresentação: Rifampicina 300 mg, envelope com 10 cápsulas
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Hanseníase
Tuberculose ativa
Quimioprofilaxia de portadores de meningococo e Haemophilus influenzae b
• Hanseníase:
Tratamento dos casos multibacilares, casos paucibacilares e paucibacilares com lesão única, em regimes de poliquimioterapia (PQT).
• Tuberculose:
A rifampicina é indicada para o tratamento de todas as formas ativas da doença, sempre em associação com outros tuberculostáticos. Consultar também as Diretrizes brasileiras para tuberculose 2004, do II Consenso
Brasileiro de Tuberculose.
Rifampicina é usada para eliminar o meningococo da nasofaringe de portadores assintomáticos de
Neisseria meningitidis. Também é usada como quimioprofilaxia em contatos íntimos de indivíduos com doença meningocócica invasiva, quando o risco de infecção for alto.
É eficaz em 72 a 90% destas situações, não devendo ser usada indiscriminadamente. Ceftriaxona e ciprofloxacino, em doses únicas IM e oral, respectivamente, são alternativas nestes casos, com relatos de maior eficácia, mas não são recomendados em pessoas menores de
18 anos.
Rifampicina é também usada como quimioprofilaxia nos contatos de pacientes com infecção por
Haemophilus influenzae tipo b (Hib), sendo considerada eficaz na erradicação da bactéria na orofaringe de portadores. Os contatos domiciliares não vacinados de um indivíduo com infecção por Hib têm risco aumentado de infecção se forem menores de 4 anos. Este uso da rifampicina está restrito aos contatos domiciliares, não se aplicando, por exemplo, aos contatos em creches ou escolas, por não haver evidência de eficácia nessas situações.
• Outros usos da rifampicina:
Infecções causadas pelo complexo
Mycobacterium avium, como alternativa à