resenha
Na introdução o autor descreve sobre o diálogo entre as ciências cognitivas e a psicologia do desenvolvimento cognitivo tem sido até o momento praticamente inexistente. As ciências cognitivas surgem na década de 1950, nos Estados Unidos, Participam da formação deste campo diferentes disciplinas como a psicologia a inteligência artificial, a filosofia da mente, as neurociências, a linguística a lógica e a antropologia. A ideia de uma máquina cognitiva dotada de memória, linguagem, que calcula e soluciona problemas coloca radicalmente em questão o que seja conhecer, tirando da psicologia a exclusividade, e mesmo a hegemonia no tratamento do problema.
A ideia de uma máquina universal capaz de desempenhar qualquer operação realizada pela mente humana, formulada na década de 1930 pelo matemático inglês Alan Turing, foi o primeiro marco para a configuração desse campo. A primeira obra sistemática sobre o surgimento do campo das ciências cognitivas foi escrita pelo psicólogo Howard Garner, no final dos anos 80. No livro A nova ciência da mente Gardner considera que a ciência cognitiva é uma nova ciência da mente. Ela deve ser entendida como um movimento de crítica ao behaviorismo, no sentido em que traz a investigação da mente de volta ao campo científico.
Gardner apresenta o surgimento da ciência cognitiva como um esforço contemporâneo e empiricamente fundamentado para responder a antigas questões epistemológicas, particularmente àquelas relativas à natureza do conhecimento, seus componentes, suas fontes seu desenvolvimento e distribuição. A denominação ciência cognitiva expressa à consideração de um domínio unificado.
O tópico “O cognitivismo computacional” relata que a principal característica do cognitivismo computacional é a consideração de um nível da representação, denominado nível simbólico, tido como autônomo em relação aos níveis fisio-fisiológicos e sócio