resenha
DiMaggio e Powell (2005) retratam em seu artigo sobre o isomorfismo institucional e a racionalidade dos campos organizacionais. Os autores têm como objetivo mostrar o porquê do isomorfismo nas organizações e a sua relação com o campo organizacional. O artigo está divido em três partes, a primeira retrata sobre a diversidade organizacional a segunda é sobre as previsões de mudanças isomórficas e a última aborda o resultado para a teoria. Os autores explanam sobre a burocracia de Weber e os resultados que ela proporciona é a competição entre empresas, entre estados e demandas burguesas. Eles mostram que as caudas da burocracia e da racionalidade mudaram, ou seja, seu foco em primeiro momento é na competição de empresas e atualmente é a homogeneização das estruturas organizacionais. Este isomorfismo está ligado com o campo organizacional, pois é este que lida com a racionalidade do ambiente levando a igualdade entre as estruturas. Cabe salientar que os autores entendem que o campo organizacional é um conjunto de organizações de uma mesma área, com similaridades em suas estruturas. E o conceito que melhor explica essa homogeneização é o isomorfismo. DiMaggio e Powell (2005) relatam que Hawley apresenta a melhor definição, está é um processo de barreiras que força as organizações a se agruparem para enfrentar o ambiente. Eles apresentam outras definições que retratam o isomorfismo competitivo de Hannan e Freeman que é a competição de mercado, de nicho e a conceituação de Meyer e Fennel que defendem dois tipos de isomorfismo que é o de competição e o institucional, este último segundo Aldrich significa que as empresas além de competirem por mercado, elas competem também por status social, político e econômico. Portanto, o entendimento deste último