Resenha
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Graduando em Comunicação Social
Professor do curso de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing, mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo e pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Estudos em Comunicação (Nupec) da universidade de Taubaté, Francisco de Assis apresenta em seu artigo uma revisão de fundamentos importantes para o estudo e a compreensão dos gêneros jornalísticos.
A obra aborda uma proposta de classificação dos gêneros jornalísticos e seus elementos constituintes, segundo a visão de teóricos e o contexto histórico do surgimento de cada um deles.
Segundo Assis, as discussões sobre os gêneros jornalísticos frequentemente mobilizam todos que são direta ou indiretamente ligados à área da produção impressa. Os debates incluem o meio acadêmico, as escolas de ensino Médio e Fundamental e as redações de jornais impressos, eletrônicos ou on-line. As conclusões a respeito dos gêneros jornalísticos não conseguem explicá-los de forma semelhante, pois refletem várias perspectivas diferentes, assim, estão longe de alcançar um acordo. Portanto, as propostas de classificação são produzidas a partir de pontos de vista distintos.
O autor estabelece determinados critérios antes de iniciar uma descrição dos gêneros jornalísticos. Ele adere às considerações e à proposta de classificação do professor José Marques de Melo, que estabelece a presença de cinco gêneros na imprensa do Brasil: dois predominantes – informativo e opinativo – e três complementares – interpretativo, diversional e utilitário. Ao apresentar cada gênero, Assis intercala as considerações de José Marques de Melo a respeito dos elementos que constituem cada um com os conceitos colocados por outros estudiosos.
Como a base do jornalismo é a informação, o gênero informativo foi o primeiro a surgir na