RESENHA
Capa - Editora Rocco
Aos romanticos de plantão, talvez este não seja o melhor livro para vocês, por mais que a participação do Johnny Deep no filme encante a todas, aquele personagem - Roux - é bem diferente no livro e o romance não faz parte do argumento principal do livro. Não é nem mesmo uma trama secundária. Ele é mencionado e é isso. Chocolate é sobre a vida e sobre os nossos valores; o amor é apenas mais um deles.
Os capitúlos são em forma de diário e se dividem entre a narração em primeira pessoa de Vianne e a de Reynauld mostrando a diferença de opinião entre os dois perante os mais diversos acontecimentos. E é aqui que acho que a autora peca um pouco e, as vezes tem um ligeiro problema com os tempos verbais falando no passado de coisas que, na teoria, ainda não aconteceram ou no futuro de coisas que aconteceram no passado ou que estão acontecendo. Também pode ser problema da tradução, mas como não li o original não tenho como saber...
A história ainda conta com uma grande diversidade de personagens, cada um com caractériscas que os fazem únicos, ponho em descaque uma personagem em particular: Armande Voizin, de longe a minha favorita. Infelizmente aqui vejo um problema: todos os personagens cujas características principais eram negativas foram associados ao padre e aqueles positivos à Vianne. Não que isso faça de Chocolate um livro maquineísta, ele não é, mas demonstra claramente a opinião