resenha
Marie conhecia muito da obra de Freud e buscou a análise para curar sua frigidez. Graças a análise, a princesa descobriu que sua vida era permeada de traumas, neuroses e frustrações. Marie, tornou-se tão obcecada com o problema da frigidez que nem a ajuda profissional nem os conselhos de Freud a impediram de se submeter a uma operação. Nem mesmo após descobrir no processo de análise um trauma de infância capaz de explicar suas dificuldades sexuais: por volta dos 3 anos havia testemunhado uma babá fazer amor com um homem ao lado de seu berço, ela não se convenceu de que seu problema era relacionado somente ao clitóris. Em meio a análise, a princesa também descobriu vários outros traumas relacionados à sua infância.
Com a análise Marie ficava cada vez mais encantada com as teorias de Freud. Ela traduziu várias das obras de Freud para o francês e, aos poucos, tornou-se grande amiga de Freud. Tanto encantamento por Freud e pela psicanálise fizeram com que a princesa se tornasse também psicanalista e divulgasse o trabalho da psicanálise.
A princesa nos anos que passou fazendo análise com Freud aprendeu muito mais sobre a psicanálise, o que nos é bem claro no filme. Mostrando as questões de transferência, resistência, as questões ligadas à sonhos, entre outros aspectos que são levantados no decorrer do filme e da análise de Marie.
Marie ajudou Freud a conseguir as correspondências que trocava com Fliess. A princesa obteve de Freud o consentimento para a leitura dos documentos e convenceu-o da importância da preservação daquele rico material, que remontava às origens da psicanálise, sob a condição de serem mantidos secretos até cem anos após sua morte.
Outra grande importância que Marie teve na vida de Freud foi que ela, com