nome da rosa

1) Ao logo da trama podemos ver vários indícios de Sherlock Holmes na adaptação do romance. Até temos o assistente, Cristian Slater, no caso aprendiz de detetive.
S Conery encara um verdadeiro detetive ao descobrir os indícios que levaram as mortes na abadia, agora não me ocorre nenhum em particular, mas a semelhança é óbvia. A intrincada rede de mistérios, permeadas pelos envenenamentos dos monges e que a igreja convida um inquisidor-mor, vivido no cinema pelo fantástico Sean Conery que acaba descobrindo que era uma trama armada pelos monges conservadores que não queriam que fossem descobertas obras secretas e ditas como impuras pelos outros monges. Ele colocava veneno nessas páginas e aqueles curiosos que iam manuseá-las, morriam envenenados.
2) A) "Ainda é importante mencionar que a biblioteca que serve como plano de fundo e personagem principal ao mesmo tempo é inspirada no conto A Biblioteca de Babel do argentino Jorge Luís Borges onde é apresentada uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo. Para homenagear o escritor há o personagem Jorge de Burgos, que além da semelhança no nome é cego assim como Borges foi ficando ao longo da vida. Outra homenagem presente no nome é William de Baskerville que seria como um Sherlock Holmes na história, este tem como uma das suas principais aventuras O Cão dos Baskervilles."

B) "Eco sugere no O Nome da Rosa, um ambiente no qual as contradições, oposições e inquisições, no início do século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca. Para os personagens, a discussão do essencial e do particular, do espiritual e da realidade material, do poder secular e da insurreição, dos conceitos e das palavras entranham pelo mundo uma teia de inter-relações das mais conflituosas. A representação, a palavra e o texto escrito passam a ter uma importância vital na organização da abadia