Resenha

Raimundo Ferreira de Araújo LIMA - Nasceu em Lavras da Mangabeira, 23 de junho de 1818. Bacharel pela Faculdade de Direito do Olinda (turma de 1839). Regressando ao Ceará, foi Juiz Municipal e de Órfãos no Crato, servindo também em Jardim, Icó, Lavras e São Mateus. Serviu, depois, como juiz de Direito em porto Calvo (AL), Imperatriz (MA) e Paranaguá (PR).

Secretário do Presidente da Província Brigadeiro José Maria da Silva Bittencourt (1843/1844). Filiado ao Partido Conservador, foi eleito Deputado nas legislaturas de 1850, 1853, 1861, 1869; 1872 e 1877, revelando-se parlamentar ativo e eficiente, além de excelente tribuno. Foi relator da Comissão Especial incumbida de dar parecer sobre a liberdade dos nascituros, filhos de escravos, e participou da campanha abolicionista.

Atuou na questão religiosa ao lado dos bispos presos e processados. Oficial da Ordem da Rosa. Ocupou a pasta da Guerra no 24° Gabinete do segundo império, a partir de agosto de 1870. Conselheiro de Estado.

Membro correspondente do Instituto do Ceará. Publicou o parecer sobre o Elemento Servil, apresentado à Câmara dos Deputados na sessão de 30/06/1871 e discursos proferidos sobre as questões políticas em que se envolves Morreu no Rio de Janeiro, 21 de novembro de 1908.
Natural da então vila de São Vicente das Lavras da Mangabeira, município então recentemente instalado, formou-se em ciências sociais e jurídicas pela Faculdade de Direito de Olinda, em 1839, na mesma turma que Manuel Fernandes Vieira e Teófilo Rufino Bezerra de Meneses.

De volta ao Ceará, foi juiz municipal e de órfãos do termo do Crato, por decreto de 30 de dezembro de 1841; removido do juizado municipal dos termos do Crato e Jardim para o dos termos de Icó, Lavras e São Mateus por dec. de 20 de setembro de 1845; juiz de Direito da comarca de Imperatriz, removido a pedido da de Porto Calvo, em Alagoas, por dec. de 28 de setembro de 1854; removido para a comarca de Paranaguá, no Paraná, por dec. de 28 de janeiro de