Anos 80

Anos 80

Hoje vemos a moda se debruçar sobre sua própria história, recriando tendências de um passado bem recente.
Para economistas, os anos 80 no Brasil são considerados a “década perdida”, por causa da estagnação (parada) econômica e da inflação descontrolada.
Ao contrário, as roupas procuravam expressar a alegria, esportividade, versatilidade e ao mesmo tempo roupas sofisticadas, sensuais e ousadas.
A ambiguidade foi um traço marcante desta moda. Estampas de oncinha, cores criticas, ombros largos, pernas longas, cortes de cabelos assimétricos com franjas repicadas. Muitos usavam com gel e mantinham um topete tão alto quanto conseguiam, a tintura com cores exóticas e marcantes tornou-se mais frequente entre os jovens.
No universo musical, surgiram muitas bandas com as mais diversas tendências: new romantics, darks, góticos, metaleiros, pops, rastafáris, entre outros.
O pop que fazia sucesso na época era o melancólico, ao contrario do que é hoje.
A cantora Madonna, apesar de não fazer parte do estilo pop- melancólico, e sim do extremamente alegre, influenciou a sociedade com seu estilo livre e descontraído, com cores vibrantes e cores exóticas. No mesmo estilo, faziam sucesso cantoras como Cindy Lauper, Xuxa, entre outras.
A música, assim como o cinema, foi um importante meio para a publicação das modas, especialmente pela transmissão dos videoclipes. Muitos filmes reafirmaram e divulgaram algumas das tendências mais fortes da moda.
A afirmação da ideia da imagem como meio de comunicação cristalizou-se nos 80, quando o corpo tornou-se uma vitrine de tudo o que viesse à própria cabeça. A partir de então, quando alguém perguntava a respeito de moda, o que ouviam era: “sou eu que faço a minha moda”. Conceito esse, que está presente até hoje.
Os anos 80, chamados de “New