Resenha
A autora começa o artigo dialogando com os teóricos a respeito da qualificação do trabalho humano enquanto condições físicas e mentais que compõem a capacidade ou a força do trabalho dispendida em atividades voltadas para a produção de valores de uso em geral. Com o capitalismo ele passa a ter um valor de uso crucial, pois representa a possibilidade de criação de um valor adicional ao seu próprio valor, a mais valia.
A qualificação do trabalho humano é uma qualificação coletiva segundo a organização da produção social, da qual a qualificação individual não é pressuposto mas também resultado, que se expressa em maior ou menor grau de complexidade dependendo das possibilidades de potenciação das vários tipos de trabalho simples conhecidos pela sociedade. Neste sentido podemos observar como cada teórico defende a qualificação do trabalho.
Para Rolle qualificação não é um modo de reconhecimento e de codificação social das qualidades de trabalho, mas uma maneira de mobilizar e de adicionar as diversas formas de trabalho. Enquanto que Freyassent já mostra outro ângulo da qualificação dizendo que exige uma atividade como solução dos problemas sejam compreendidos de forma abrangente, que a solução para os mesmos sejam elaboradas, e que estas soluções seja realizadas e a responsabilidade por ela assumida. Ela pressupõe conhecimento, experiência, alteridade e possibilidades materiais.
Par Marx o valor da troca, o vínculo social entre as pessoas se transforma na relação social entre coisas, a capacidade pessoal em uma capacidade das coisas, este processo representa a estrutura básica do processo de alienação humana. Enquanto que Lukacas diz que o sujeito no processo global do trabalho não está em condições de ver todos os condicionamentos da