Resenha
Os dois primeiros anos do governo Dilma tiveram índices de aprovação e popularidade elevados. Porém, a queda acentuada do PIB vem sendo um problema sério para o governo, tornando crescente a percepção de que é limitado o nosso potencial de crescimento sustentável. Várias são as maneiras que o governo vem buscando para reverter este quadro.
Com medidas intervencionistas no mercado, o Governo Federal tem aumentado os gastos públicos em programas de transferência de renda e oferta de crédito para o consumo.
Medidas intervencionistas no mercado visando incentivar o consumo e assim estimular a produção vêm sendo aplicadas.
Buscando fomentar as vendas, gerar e garantir os empregos, o governo interviu no mercado automobilístico baixando o IPI na venda de carros novos. Cobrou dos bancos redução dos juros, forçando os bancos estatais a reduzirem suas taxas de modo a puxar as tarifas dos bancos particulares para baixo e haver mais dinheiro na economia para estimular o consumo e a produção. Fez intervenção nas empresas de energia elétrica forçando a redução das taxas de fornecimento ao consumidor particular e na indústria, também na tentativa de estimular a produção.
Estas políticas tradicionais de estímulo à demanda na economia têm como finalidade gerar aumento do consumo com uma melhor utilização da capacidade instalada e a redução do desemprego em curto prazo.
Mas essas políticas intervencionistas no mercado não tem surtido o efeito desejado e gerou no mercado uma incerteza que, por sua vez, vem afugentando os investimentos.
Não conseguimos gerar um ambiente favorável aos investimentos privados devido às incertezas geradas pela política econômica do governo de longo prazo.
O Banco Central baixou os juros, mas o pouco controle dos gastos públicos e a taxa de inflação ameaçando ultrapassar o teto da meta estabelecida geram incerteza quanto a sua continuidade. Uma deficiente