Resenha
Uma frase um tanto quanto errática. Como acreditar que a ciência não realiza sonhos? Com os avanços da tecnologia atual, a ciência realiza sonhos e salva vidas. Quanto à arte e a literatura, bem estas duas só poderão realizar os sonhos das pessoas privilegiadas. Segundo a história, em 1779 foi realizada a primeira inseminação artificial, quando um Monge italiano demonstrou que não é necessário contato entre macho e fêmea para que haja a fecundação, a demonstração foi feita com cachorros, e desta vieram à vida três filhotes. O ano de 1978 data o primeiro bebê-proveta. Na década de 90, os médicos já realizavam muito em termos de inseminação, mulheres virgens, ou na menopausa já eram capazes de engravidar, através do grande novo feito da ciência. Em 1996 surgiu o primeiro embrião de célebre, a ovelha Dolly. A partir daí vieram também experiências aparentemente bizarras, como fecundar sêmen congelado de pessoas falecidas em óvulos de pessoas vivas e avós que dão a luz aos próprios netos. Esses feitos que de longe dão a impressão do grotesco devolveram o gosto pela vida a muitas pessoas. São inúmeros os avanços da ciência que beneficiam e realizam sonhos de muitos seres humanos. Não há como estudar todas essas informações e dizer que a ciência não realiza sonhos. Metaforicamente, a ciência é mais exata que a consciência de que amanhã é o dia depois de hoje. A ciência põe a frente suas experiências como que provando, que 1+1=2. Realizar sonhos através de arte e literatura é completamente psicológico. Afinal, como é que se faz isso? Pode-se ler um bom livro, um romance e nele viajar, se transportar para a história, a tal ponto de ser capaz de sentir exatamente o que o personagem sente em determinados momentos, chorar ou sorrir com a história. Ou quem sabe assistir a um filme, e ver exatamente tudo o que sempre desejou mergulhar e sonhar que está vivenciando aquilo. Nestes momentos a