Resenha
ARQUITETURA E URBANISMO – 2ª FASE
ANTROPOLOGIA I
Orientadora: Josilaine Antunes Pereira
Acadêmica: Evellyn Matias
TEXTO 1 : O OLHAR
João Baptista Cintra Ribas Int: GUERRIERO, Silas.
Antropos e Psique. São Paulo. Editora: Olho d’água,2001.
Por escrito destacar os pontos significativos, os questionamentos e reflexões.
Como Lévi-Strauss sentiria odores e sabores sem ir a campo encontrar-se com a realidade?
Será que a realidade está à nossa frente?
Basta abrir os olhos para enxerga-la?
Mas, como a jovem búlgara e o estudante asiático poderiam saber dos costumes culturais um do outro, se ainda não haviam tido contato com esse hábitos?
É possível olhar uma dada realidade sem se envolver emocionalmente?
Não é necessário, então, tomar tanto cuidado com o envolvimento emocional?
Este texto reúne apontamentos de um antropólogo, que tem dado certa importância à observação da realidade, e não só aos livros.
A tarefa dos antropólogos divide-se em duas, que são a pesquisa de gabinete: onde leem e escrevem; e pesquisa de campo que quando, em contato com culturas e pessoas diferentes de nós, enxergam costumes e maneiras de viver que não são as nossas. A atividade de ler nos permite adquirir informações básicas, reflexões teóricas, já o contato com a realidade permite uma forma especial de decifrar e traduzir símbolos presentes nas relações sociais e culturais. Ainda que a realidade também seja interpretada, estar presente no local significa colocar em ação todos os nossos sentidos. E são eles que nos abrem para o mundo. As formas de casamento, as religiões, o lazer e todos os relacionamentos foram inventados porque somos capazes de produzir símbolos, criar na nossa imaginação uma maneira de nos relacionar. Mas o que já existia na natureza, precisa primeiramente ser olhado, decodificado para aí sim receber um nome. Depois de alguns anos de vida, a criança incorpora os símbolos presentes na cultura e se define como