resenha
sociologia moderna. Também possui grande influência nos campos da economia, do direito, das ciências políticas e da administração. Uma de suas obras mais famosas é o ensaio “A ética protestante e o espírito do capitalismo” (1905), em que, extremamente afetado por sua passagem pelos Estados Unidos, começa a refletir sobre a sociologia da religião, tendo como base a teoria de que a religião seria uma das razões pelas quais as sociedades Ocidentais e Orientais teriam se desenvolvidos de formas tão diversas.
Em seu texto “A Ciência como Vocação”, escrito em 1919, Weber estabelece uma linha de raciocínio a partir das relações externas – dotado de certo pedantismo, segundo ele – e de sua ideia de sociologia, desenvolvendo e
análise
Sua
pré-estabelecidos.
fatores
questionando
comparação de duas realidades muito distintas: A realidade acadêmica alemã e a realidade acadêmica americana. Segundo Weber, a vida acadêmica seria “um acaso incontrolável” (WEBER, Max. A Ciência Como Vocação. Página 07).
É impossível deixar de comparar as teorias de Weber com os fundamentos que serviram de base para todos os princípios da sociologia moderna: As teorias de Durkheim. Sem dúvida, estas teorias foram fundamentais para a elaboração do texto aqui em questão. Durkheim estabelece em sua Aula Inaugural ao Estudo das Ciências Sociais (1887), os princípios da sociologia enquanto ciência. Ele tentara, na época, nomear características oficiais para esta nova ciência que ainda não possuía uma identidade própria e tinha o objetivo de convencer e estabelecer seus métodos e objetos. Algumas destas características foram mantidas por Weber,
abertamente questionadas. Por exemplo, Durkheim diz, em sua Aula
puramente
ciência
uma
seria
sociologia
a
que
Inaugural,
comparando-a durante todo o texto à Física e à Biologia. Weber contesta esta afirmação, dizendo que a sociologia