Resenha

LIDIANE CRISTINA ALVES
RA: 1070136

O PROCESSO

CURITIBA/2013

O PROCESSO “Ter semelhante processo já significa tê-lo perdido”.
(KAFKA, F. O Processo, pg. 129)

Josef K ocupava o cargo de primeiro procurador de um grande Banco. Certa manhã ele foi surpreendido por dois guardas de polícia batendo à sua porta. Foi informado de que havia um processo contra ele. Os dois guardas, além de tomaram o seu café da manhã, também solicitaram suborno. K não sabia do que se tratava e nem como poderia ter infringido a lei. Após uma semana desse episódio K foi convocado por telefone para os interrogatórios. O local ao qual ele deveria comparecer era um edifício situado num longínquo local da cidade. No primeiro andar do edifício K pode verificar que todas as portas estavam abertas, e por elas continuamente entravem e saíam alguns meninos. Nessas salas havia mulheres cozinhando, segurando no braço alguma criança de peito. Havia também moças adolescentes, vestidas somente com um avental, correndo e realizando diversas tarefas. Em todos os quartos se viam camas ocupadas por enfermos, pessoas que ainda dormiam ou então pessoas estendidas nelas inteiramente vestidas. Apenas quando chegou ao quinto andar consegui localizar a sala onde o juiz realizaria o interrogatório. A sala estava abarrotada de gente. Durante o interrogatório que se segui K não consegui entender qual a verdadeira razão de ter sido acusado e do que estava sendo acusado. Chegou mesmo a contar que os guardas haviam solicitado determinada quantia e, além disso, tomaram o seu desjejum. K acusou o tribunal de ser ilegal e de não demonstrar a verdadeira razão do processo, nesse momento o juiz de instrução colocou-o para fora do tribunal. Depois de alguns dias, sem ser convocado, K resolveu voltar ao mesmo local. Chegando então ao prédio onde estivera da outra vez, K foi avisado por uma mulher de que naquele dia não haveria audiência. Porém, ao ver