resenha

Primeiro: intertextualidade explícita é quando ou o texto faz referência direta ao texto anterior ou quando é facilmente identificável. Por exemplo:
1. Com referência: Segundo Platão e Fiorin (1999),.... De acordo com Platão e Fiorin (1999)...., Platão e Fiorin (1999) explicam que .... Nesses casos, o texto fonte é citado.
2. Quando temos, no caso das propagandas que analisados, uma referência direta ao texto anterior - capa da revista Caras, trecho da música original, cartaz do filme, personagens de um conto de fadas num outro filme (Shrek, por exemplo), também temos uma intertextualidade explícita.
A intertextualidade implícita acontecerá quando não há esse referência direta ou quando o texto original não é facilmente identificável. É preciso que o leitor tenha muito conhecimento de mundo para compreender a intertextualidade ali presente.
Carlos Drummond de Andrade tem um poema bastante conhecido que se chama "No meio do caminho". Quase ninguém sabe que esse poema faz intertextualidade com um poema anterior de Olavo Bilac, o qual, por sua vez, faz intertextualidade com "A divina comédia" de Dante Alighieri. É preciso ter muitos conhecimentos para enxergar essas intertextualidades.

Subjetividade: é colocar-se no texto. É apresentar sua opinião, suas emoções, sentimentos ou ponto de vista. Isso pode ser feito por meio do uso da primeira pessoa - Eu (penso, acho, acredito). Exemplos de textos em que predomina a subjetividade: poemas, narrativas em primeira pessoa - narrador-personagem, artigos de opinião.
Objetividade: é escrever um texto, em terceira pessoa, sem colocar-se diretamente nele, sem usar o EU. É mais objetivo, claro, preciso, sem tantos adjetivos. É o caso das notícias de jornal, dos textos científicos.