Resenha
Paulo Freire Em análise ao capítulo: “A Educação e o Processo de Mudança Social”, do livro Educação e Mudança com a autoria de Paulo Freire, percebo a coerência e a importância de suas palavras ao longo da leitura por relevantes motivos. Ao tratar, em um primeiro momento, do inacabamento do homem como motivação basilar da educação, Paulo Freire foi muito feliz. E indubitável que a educação não seja promovida frente a algo consumado. Faz-se necessário que haja um agente motivador para que a educação seja desenvolvida, e esse agente motivador se traduz é um ser pensante, capaz de enxergar dentro de si mesmo a necessidade inegável de buscar um aperfeiçoamento constante. Em contrapartida, quando o autor afirma que ninguém educa ninguém, passo a concordar com ele na medida em que entendo que a afirmação exprime a ideia da autonomia e coletividade educacionais, ou seja, o desejo de se educar deve partir de dentre de nós – ímpeto criador do homem - e que ninguém pode se educar de forma isolada, mas coletiva e socializada, onde um indivíduo ensina e aprende com outro indivíduo através de diversas relações. Preciso ressaltar que a expressão supracitada deve ser entendida de forma que transmita um juízo contra a educação bancária, ou seja, uma forma de educação em que um ser detentor do conhecimento deposita-o em seres passivos e captadores do mesmo, sem qualquer traço de independência e criticidade. Como já declarado, existe uma essência de importância nas palavras do autor, e nessa perspectiva saliento a força do amor da educação. Entendo que se torna impossível o desenvolvimento da educação, uma vez que o mesmo promove a capacidade dos seres se tolerarem. A tolerância deve existir porque o indivíduos não são semelhantes, ou seja, vivem realidades diferentes, sociedades diferentes, cultivam anseios e sonhos diferentes, pensam diferentes, agem diferentes. Então, para que a