resenha
SOUSA, Avanete Pereira. Cidade, poder local e atividades econômicas: Bahia, século XVIII. In: Encontro Nacional de História-Anpuh, 2005, Londrina. História Guerra e Paz. Londrina: ANPUH, 2005- ww.anpuh.uepg.br/Xxiii.../AVANETE%20PEREIRA%2sousa.pdf
Professora do Departamento de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Doutora em História Econômica (USP). E-mail: avanete@uol.com.br A cidade de Salvador no período colonial constituiu-se, sem dúvida, num espaço estratégico no qual se concretizavam os processos e as manifestações gerais e específicas da colonização portuguesa no Brasil. De fato, enquanto palco privilegiado de exercício do poder político, administrativo e econômico da Coroa, Salvador tornara-se instrumento de reprodução da política administrativa e mercantil metropolitana por toda a colônia, ao mesmo tempo em que era submetida às ações e ingerências do poder da Câmara que comandava todas as atividades da vida cotidiana, inclusive as econômicas. Atuavam na criação, no controle e na dinâmica dos mecanismos e dos instrumentos responsáveis pela produção, pela circulação das mercadorias e pelo intercâmbio comercial interno. É importante também, evidenciar a manifestação e a importância do mercado citadino, eminentemente local, consubstanciado nas pequenas lojas e no comércio ambulante que supria as necessidades da população. A sociedade colonial consolidou-se por todo o território. A cidade de Salvador constituiu-se não apenas como centro do poder político, mas também como núcleo principal de uma economia que abrangia um vasto mercado em expansão. A colonização portuguesa no Brasil teve como um dos fundamentos principais a estruturação de redes de poder e mecanismos de controle sob o poder da Câmara que facilitava a exploração econômica do território e disciplinava todos os envolvidos no processo. O