Resenha

Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Humanas.
Departamento de Letras
Teoria da Literatura II Prof° Dino Cavalcanti
Aluna: Tarcia Alves Ribeiro

Resenha: De Cortiço a Cortiço
CANDIDO. Antonio. O Discurso e a Cidade. In: Cap. De Cortiço a Cortiço. São Paulo. Duas Cidades, 1993.
Afirmar que uma obra é constituída apenas de outras obras literárias, que a antecederam, não há como não concordar, certo de que não completamente. O autor lembra dois autores que sucederam o naturalismo e se opõe a ele, já que no naturalismo a obra era essencialmente baseada na realidade como se o autor estivesse diante da obra na posição de puro sujeito em face do sujeito puro.
Sabendo que obra se origina no mundo, e também possuem seu próprio mundo é necessário pesquisa-lá pelas mesmas razões que a sustem como tal.
Candido sugere que devemos ver a obra de maneira critica, e escolher um dos momentos do processo de analise como plataforma de observação, sendo que pode ser analisada como duplicação da realidade.
O autor observa que seria melhor a visão que pudesse rastrear na obra o mundo material, para surpreender no processo vivo da montagem da singularidade a fórmula segundo o qual é transformado no mundo novo que dá a ilusão se auto suficiente.
Acredita-se que Aluizio tenha se inspirado numa obra de Emile Zola chamada L’Assammoir, para escreve O Cortiço, e que em muitos aspectos se assemelha, já que tomou como empréstimo algumas situações como o descrever da vida do trabalhador pobre e que vive em um cortiço, reprodução fiel contexto social que o cercava.
Candido observa que assim com obra L’Assomomoir, o cortiço retrata a historia de trabalhadores pobres que vivem em uma habitação coletiva. O cortiço conte uma variação temática, já que Aluizio preferiu concentrar no mesmo livro uma serie de problemas, ao contrario de Zola que dispersou entre vários momentos de sua obra cicilica toda essa temática.
O autor da analise destaca a busca de Aluizio por certa