Resenha
1. As línguas variam
* Há diferença entre o português falado em São Paulo e o português falado no Rio de Janeiro ou nas cidades de salvador e Porto Alegre. Tais mudanças não impedem que nos comuniquemos.
* Apesar de haver diferenças lexicais (variação) nas diversas regiões como “abobora” e “jerimum” falamos a mesma língua.
* Ambos os vocábulos podem ser usados para fazer referencia a um determinado fruto, de uma determinada planta, que tem um determinado tamanho, uma determinada cor, com um conjunto de características que não permitem que o chame de “tomate”
* Numa mesma língua, um mesmo vocábulo pode ser pronunciado de formas diferentes, seja conforme o lugar –variação diatópica – seja conforme a situação (mais formal ou mais informal) em que está falando – variação diafásica.
* Exemplo de variação diatópica: o –r falado em São Paulo /r/ (flap paulistano) e no Rio de Janeiro /h/ (o aspirado). Ambos constituem uma variável. A variável linguistica é um conjunto de duas ou mais variantes.
* Quando falamos de variação fonética, é sempre provável que existam outras variantes, além daquelas mais obviamente perceptível e marcadas no lugar em que são usadas.
* Variação diafásica: Depende do nível de escolaridade para um uso mais formal ou menos formal e do ambiente em que se utiliza a língua.
* Variação sintática.
* O que é Sociolingüística e com qual estudo ela se preocupa.
2. Os limites da variação
2.1 Até que ponto as línguas variam?
* Quando perguntamos até que ponto as línguas variam, na verdade perguntamos se a língua é um fenômeno inerente variável, heterogêneo por definição, ou, diferentemente , é um sistema homogêneo que pode apresentar casos eventuais de heterogeneidade? O que é a língua para um lingüista variacionista?
* O português e o espanhol são duas línguas diferentes, mas há