Resenha O tempo industrializado
Entretanto, as relações sociais de trabalho, se caracterizaram historicamente pelo trabalho que representava efetivamente o processo construtivo de criação, na qual foi desapropriada desses meios, começando assim vender sua força de trabalho para esses meios de produção.
No advento da modernidade, ao invés do trabalho ser visto como algo de iniciativa e também prazeroso, ocorre o oposto, até mesmo podendo ser visto como no passado (submissão).
O desenvolvimento da tecnologia capitalista e a mecanização deixou o trabalhador menos realizado como ser humano em suas atividades laborais e incapaz de lhe proporcionar genuína satisfação existencial. A ordem Capitalista em sua frieza tecnocrática, torna - se apenas um recurso para o sujeito obter o ganho mínimo para sua sobrevivência. O filosofo Paul Lafargue diz “que a medida que a máquina se aperfeiçoa e produz muito mais rápido que o homem, o operário ao invés de prolongar seu repouso, redobra seu esforço, como se quisesse competir com a máquina”.
Vida para o trabalho
O preço a ser pago por um padrão de vida alto é doloroso. O empreendedorismo capitalista exige que o sujeito seja mais dedicado e que tenha mais tempo para o trabalho do que para o tempo domiciliar, ou seja, dando o sangue pela empresa, e ao mesmo tempo sendo descartado como indivíduo. Para o filosofo Robert Kurz “a submissão do conteúdo sensível do trabalho e das necessidades á autorreflexão cega do dinheiro e de caráter monstruoso, que manifesta – se durante a evolução da modernidade. Porque o objetivo é transformar trabalho vivo em dinheiro”.