Resenha – O Nome da Rosa O filme citado relata um momento crucial da sociedade no século XIV, onde em um monastério ocorre vários assassinatos sem possíveis causas diagnosticadas, alguns encontram justificativas em questões diabólicas, outros em um simples contato com alguns livros encontrados no mosteiro. Para solucionar tais questionamentos, e descobrir o verdadeiro motivo das mortes dentro do mosteiro, o monge Willian Braskerville chega ao mosteiro com seu companheiro Asdo, um jovem a beira do despertar intelectual e sexual, que o auxilia sempre nas descobertas que precisam ser feitas. Willian Braskerville é um grande representante da ciência, monge franciscano, ex- inquisidor, inicia sua intensa investigação junto ao Asdo seu companheiro desta batalha, sempre observando cada detalhe da vida daquele lugar, levantado hipóteses e pistas até então não tão visíveis pelos demais. Em oposição a tal situação, monges do mosteiro beneditino, acreditavam indiscutivelmente numa força sobrenatural diabólica, que vem contrastar a fé tão concisa deste povo tão fervoroso. Willian que fez o papel do homem ligado à ciência, leva em cada instante os monges a refletirem a respeito da suspeita que eles apreciavam com tanta veemência. O filme retrata momentos de tanta fé e crença absoluta onde é mostrado de forma real cada trajeto e ritual feito pelos monges, em momentos de adoração, e total envolvimento com Deus. Em contrapartida é nítido observar momentos em que a igreja trata os renegados da sociedade como os piores existentes da face da Terra, jogando alimento do alto da torre da igreja, situação que provocava uma disputa desumana e extremamente violenta. Então, é contrastante observar o poder que a religiosidade exercia sob o povo na época retratada. Visto que, os monges precisavam seguir rituais extremos de modo que os levasse até a flagelação como forma de punição por alguma situação pelos superiores