Resenha O Homem Cordial Sérgio Buarque de Holanda
INGRID DE OLIVEIRA CANAANE
JÚLIA DOS SANTOS AFONSO
RESENHA DO TEXTO O HOMEM CORDIAL
Nova Iguaçu
2012
INGRID DE OLIVEIRA CANAANE
JÚLIA DOS SANTOS AFONSO
RESENHA DO TEXTO O HOMEM CORDIAL
Trabalho realizado para obtenção de nota bimestral e aprendizado referente ao assunto tratado. Apresentado no ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca.
Orientador: Professor Alexander Magalhaes
Nova Iguaçu
2012
O HOMEM CORDIAL
O Estado não é uma continuidade do meio familiar, ele é exatamente o oposto da família. A contradição entre estas instituições está neste ponto: o Estado, que em si é uma organização para um todo, é justamente um exemplo oposto de organização em prol das pessoas em geral, visando sempre a suposta vontade geral dos cidadãos. Enquanto a família tende a procurar uma maneira de satisfazer todas as duas particularidades. De acordo com alguns doutrinadores o Estado proviria de uma transgressão do ambiente familiar, já que só por tal quebra da ordem doméstica se faz o cidadão, contribuinte e responsável ante as leis da Cidade.
Quem melhor exteriorizou o contraste entre esses dois princípios foi Sófocles. Antígona foi uma dramaturgia, onde Antígona age contra as ordenações do Estado, priorizando a família; e Creonte simboliza o Estado, impessoal, que vai contra todos os valores representados pela ordem familiar.
Nas velhas corporações a proximidade entre mestre e aprendiz (chefe e funcionário) era maior, pois formavam como uma única família. Os membros eram submetidos a uma hierarquia, porém natural, partilhando do mesmo ambiente e dos mesmos instrumentos. Foi o novo regime que suprimiu o ar “família” que havia entre uns e outros, e incitou o antagonismo entre as classes. Além disso, esse moderno sistema industrial facilitou a exploração do empregado, pois a relação humana, de irmandade,