Resenha do livro Raizes do Brasil, de Sergio Buarque de Holanda O livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, se caracteriza como livro discreto e objetivo como uma visão inovadora e introduz patrimonialismo e a burocracia apresenta a formação da sociedade brasileira apontando algumas contribuições que os países europeus tiveram na cultura. Mostra a diferença dos países contemplando uma visão múltipla , e as origens remotas e falta de organização social e evidencia uma conseqüência paradoxal renuncia a personalidade por meio de cega obediência. Distingue o Trabalhador e o aventureiro ambos em duas éticas oposta onde um busca novas fronteiras e viver de horizontes distantes , já o outro é marcado pela preferência de descobrir e consolidar a estima segurança e o esforço , para o autor há dos dois tipos de homem, um com o olhar mais amplo, ou seja o aventureiro o outro com um olhar mais restrito o trabalhador , entretanto ambos se confundem .Traz também as marcas da vida rural na formação brasileira na escravidão, entrando em crise quando esta declina em valores e praticas ligadas a agricultura , causa conflitos com a mentalidade urbana, essa relação entre rural e urbano marca vários níveis a fisionomia do Brasil e estrutura da sociedade colonial e abolição da escravatura, onde mostra com clareza presença do negro como escravo que invade todas as esferas da vida colonial. Em o semeador e o ladrilhador retrata a importância das cidades como instrumento de dominação e da circunstância ter sido fundada e sua acentuação como empresa da razão. Aborda sobre alguns elementos que definiram a identidade nacional, o homem cordial que é resultado da cultura patrimonialista e personalista própria da sociedade brasileira. O homem cordial é aquele que vem da família, é o homem hospitaleiro e generoso. O novos tempos conceitua as conseqüências da presença lusitana na configuração da sociedade brasileira a partir da vinda da família real para o Brasil