Resenha o golpe na educação
No inicio do livro: O Golpe na Educação, o leitor recebe informações sobre o cenário brasileiro dos anos 60. “Nos anos 60 sobre a crise brasileira econômica, social é política.
Desde o Movimento de 1930 - resposta tupiniquim à crise de 1929 do capitalismo internacional - que o Brasil procurava saídas face à ruptura da República agro-exportadora, à crescente urbanização e à influência dos militares que desejavam construir as próprias armas.”
Descrevendo a situação econômica brasileira: “O Brasil era é um país de terceiro-mundo, dependente. Aqui se confrontavam interesses econômicos das mais diversas orden ex: - O latifúndio; -Impenetrável às mudanças sociais;
- os grupos ligados à internacionalização do capital que buscavam o poder político, indispensável à segurança de sua reprodução;
- a chamada "burguesia nacional" que preferia aliar-se ao capital internacional a fazer concessões à força de trabalho, apesar dos ideólogos do , ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros) teorizarem a aliança de classes.”
A seguir o livro descreve os principais movimentos de cultura popular que emergiram entre 1960- 1961. Primeiro temos o MCP (movimento de cultura popular) feito em recife Seus objetivos segundo o estatuto eram:
“1) promover e incentivar, com a ajuda de particulares e poderes públicos, a educação de crianças e adultos;
2) atender ao objetivo fundamental da educação que é o de desenvolver plenamente todas as virtualidade do ser humano, através da educação integral de base comunitária, que assegure, também, de acordo com a Constituição, o ensino religioso facultativo;
3) proporcionar a elevação do nível cultural do povo, preparando para a vida e para o trabalho;
4) colaborar para a melhoria do nível material do povo, através da educação especializada; 5) formar quadros destinados a interpretar, sistematizar e transmitir os múltiplos aspectos da cultura popular.”
Dentro do MCP não se pode deixar de