Resenha O futuro da humanidade

O livro O Futuro da Humanidade – A saga de um pensador, do psiquiatra Augusto Cury, traz a história de Marco Polo, um calouro de medicina, que se propôs a se questionar sobre a vida, após sua primeira aula de anatomia.
Marco Polo é um estudante de Medicina curioso, que não se contenta com respostas prontas. Na sua primeira aula de anatomia, ele questiona seu professor sobre os corpos que iriam estudar, não os tratando apenas como corpos, como objetos de estudo: aquelas pessoas tinham uma história de vida, sentimentos, família, uma vida.
Augusto Cury logo no início da história, deixa claro seu pensamento e a mensagem que quer passar: que todos nós, enquanto seres humanos, temos características e peculiaridades que nos fazem únicos. A aventura de Marco Polo começa quando ele não se contenta ao ver seus colegas “se acostumando” com o fato de lidarem com cadáveres todos os dias, ter um primeiro choque, mas com o passar do tempo, achar isso normal.
Em sua primeira aula de anatomia, após o choque ao ver os corpos estirados, Marco Polo questiona seu professor sobre quem foram aquelas pessoas, quais eram seus nomes, e obviamente acaba sendo reprimido por esse mesmo professor. Para ele, essas “pessoas” são somente órgãos mortos, no fim o professor dá uma tarefa como deboche à pergunta de Marco, encontrar os documentos que diziam quem era o cadáver. E ele foi. Ao buscar as verdadeiras identidades dos corpos na sala de anatomia, Marco Polo acabará se encontrando com Falcão. Falcão é um morador de rua, e é o responsável por apresentar uma visão verdadeiramente humana, e mudar a concepção dele sobre as pessoas, e forma que ele as vê, ensinando-o a questionar: a sociedade de consumo; o mundo das aparências, do dinheiro, das imagens; os padrões sociais autoritários, os quais contribuem para a perda da espontaneidade; e a busca do próprio homem em viver neste mundo sem valores.
A primeira vista, Falcão é apenas mais um morador de rua, que passa despercebido aos nossos