Resenha: o futuro da humanidade (augusto cury)
Nayara Araújo Torres[1]
Augusto Jorge Cury é psiquiatra, pesquisador e escritor de auto-ajuda brasileiro. É reconhecido em mais de 50 países por meio de seus livros. Dirigi a Academia de Inteligência, um instituto que promove o treinamento de psicólogos, educadores e outros profissionais. Em sua obra “O Futuro da Humanidade”, Curry nos oferece uma leitura simples e fácil de ser compreendida, nos faz refletir sobre a sociedade em que vivemos, cabendo a nós leitores levantar diversas opiniões sobre as atitudes que tomamos muitas vezes errôneas e preconceituosas, em relação à vida humana. O romance inicia-se dentro da faculdade de medicina, onde os calouros cheios de euforia e expectativas tem sua primeira aula de anatomia, dia em que “[...] estranhas e belas imagens [...] revelam que por dentro os seres humanos sempre foram mais iguais do que imaginaram.” (CURY, 2005, p. 09). Dentre esses futuros médicos destaca-se Marco Polo, personagem principal do livro. Em sua primeira aula o jovem aluno deixa nítido o quão espantado fica com a frieza do professor e assistentes em relação aos corpos estudados. Marco levanta diversas perguntas sobre a vida daqueles cadáveres, porém além de ser zombado por seu professor e demais presentes, fica sem respostas. Abalado com aquela cena resolve investigar a história de um dos corpos, uma tarefa não muito fácil, pois a maioria era de mendigos e indigentes. Em sua investigação faz a descoberta que um daqueles corpos possuía o apelido de “Poeta da Vida”, o qual tinha sido levado por um mendigo conhecido como Falcão. Essas informações o levaram as ruas da cidade a procura desse homem. Ao encontrar o andarilho, Marco Polo com muita dificuldade tentou se aproximar de Falcão. Depois de algumas visitas, o mendigo nota que o estudante não é como o restante dos jovens, ele sabe pensar sobre a real sociedade em que