Resenha e análise frida kahlo
Contexto Político e Social e obras
Magdalena Carmen Frida Kahlo foi uma das personagens mais marcantes da história do México. Patriota declarada, comunista e revolucionária Frida Kahlo, como ficou conhecida, teve uma vida de superações e sofrimentos que refletidos em sua obra a tornaram uma das maiores pintoras do século. Nasceu no dia 6 de julho de 1907 em Coyoacàn, um subúrbio na cidade do México, e morreu a 13 de julho de 1954. Filha, com mais três irmãs, de Matilde Calderón e do famoso fotógrafo Guillermo Kahlo, Frida insistia em dizer ter nascido em 1910, o ano do início da Revolução Mexicana. Este dado é revelador da sua necessidade em se vincular a um momento histórico tão significativo para o México e, portanto, para ela própria. Acreditava, assim, que ela e o Novo México haviam nascido ao mesmo tempo. Tal desejo expressa uma posição nacionalista, assim como também reflete a necessidade de se inserir num contexto de glória, no qual o povo mexicano, por meio de um processo revolucionário, procurou as transformações que deveriam tornar aquela sociedade mais justa e igual. Kahlo usou esse caminho para mergulhar na problemática nacional e nela própria, retratando fêmeas que sofreram e sofrem, numa dupla visão da própria artista. A sua vida inteira foi atormentada pelo sofrimento. Foi atacada por uma grave doença, poliomielite, aos 6 anos, o que fez com que a sua perna esquerda ficasse mais curta que a direita, dando azo a ser gozada pelas outras crianças. A jovem Frida, que mostrava já um forte carácter, decidiu que iria ser médica, o que, na altura, não era uma profissão muito comum para uma mulher. Mas com 15 anos mais um acontecimento trágico ocorreu na sua vida, alterandoa para sempre. Em 1925, quando regressava da escola, um comboio colidiu com o autocarro em que seguia. Foi encontrada quase sem vida, com o corpo totalmente dilacerado: coluna, bacia, perna e pé direito partidos. E foi no hospital, enquanto recuperava, que começou