Resenha a vida em preto e branco

Aluno: Ronaldo Roque
Semiótica – Resenha critica “A vida em preto e Branco – Pleasantville (1998)”.

O filme “A vida em Preto e Branco” remete para uma interessante reflexão sobre variados temas como: a família, o casamento, a sexualidade, a arte, a juventude, a escola, o esporte a nutrição e a política.
Através de uma crítica ao modo de vida “perfeito” americano, retratado em uma série de TV, o autor faz do uso da cor preto, branco e cinza para caracterizar uma época e seus costumes.
Após a troca de papéis de Bud e Mary Sue por jovens à frente de seu tempo as coisas começam a mudar em Pleasantville. Quando os personagens interagem com o ambiente e com as pessoas, provocam questionamentos, sensações e dúvidas, forçando aqueles indivíduos em preto e branco (rotineiros) à reflexão, e a mudança de visão e de hábito.
Um das críticas também abordadas é a cidade pequena americana que é permeada por moralismo e a não tolerância a sexualidade livre, representada na relação da mulher dona de casa, perfeita e educada que esta sempre a espera do marido em casa, sem tensões ou preocupações.
Também nota-se a questão do preconceito, de forma geral, sobre o que é novo e diferente, propondo reflexões como: renuncia da felicidade/desejos, falta de coragem ao enfrentar críticas, o medo de errar, negação de valores e crenças, maturidade de conceitos e etc. Tudo o que é diferente assusta, logo muitas vezes as pessoas não estão preparadas para esta mudança e preferem a segurança do que já conhecido, pois para se mudar algo ou alguém o desequilíbrio e a desordem são necessários.
Por fim, o filme torna-se um elogio à liberdade e a tolerância. Um conclame ao respeito às diferenças e à necessidade de constante revisão de nossos conceitos. Estimulando-nos a pôr um pouco de cor em nossas existências pacatas, sendo a cor o principal instrumento e referência na diferenciação de tempo e