Resenha - a sociedade antiga
Lewis H. Morgan natural de Nova York é formado em direito pela Union College seguiu uma linha antropológica conceituando-se como um dos autores mais pesquisado de seu tempo, utilizado por pesquisadores como Marx e Engels servindo de fonte de analise para suas respectivas obras. A Sociedade Antiga foi uma obra escrita no séc. XIX era de revoluções na estrutura social, recorrente de transformações no modo de produção advindos do progresso tecnológico da Revolução Industrial que ainda pode ser considerada um abalo na organização e nas relações sociais de então. Esse século também fora marcado por inúmeras descobertas cientificas, por esclarecimentos a cerca da história humana cada vez menos influencias pela Igreja, Morgan traçou neste texto suas considerações a cerca da nossa evolução – obedecendo a sua escola antropológica o Evolucionismo. Para Lewis o Evolucionismo esclarece plenamente a “origem única da humanidade” onde esta teve sua infância na selvageria, e seu desenvolvimento e amadurecimento na barbárie e civilização, respectivamente, e este estágio superior de progresso é o único caminho possível para a raça humana – inclusive em relação a sua sobrevivência, pois o autor comenta brevemente que nações e tribos foram deixadas para trás nesta “corrida para o progresso”. A três distintas sequências estão conectadas numa lógica de progresso “que é tanto natural quanto necessária”, como afirma o autor, e podem ser identificadas através de sete elementos que funcionam como idéias conectoras entre os estágios da evolução: subsistência, governo, linguagem, família, religião, vida domestica, arquitetura e propriedade. Morgan defende, por exemplo, que a propriedade (sétimo elemento elencado) teve sua idéia lentamente processada na