Resenha: A República dos bons sentimentos
De um lado a intelligentsia, políticos e jornalísticos incapazes de pensar e do outro a frustrada e acomodada sociedade.
É como vivemos hoje em dia, pessoas totalmente fora da realidade na qual vivemos em relação à qualidade de vida são os que nos governam.
Tomaram por base Auguste Comte e seu positivismo, “resolver” os problemas de imediato sem muita demora, na verdade é “tapar” o buraco.
Como se já não bastasse o pior é que a humanidade caiu no poço do conformismo, e simplesmente ao serem impostos a algo aceitam sem nenhum tipo de interrogação, porém devemos cair é na ousadia de pensamento e tentar estabelecer formas de melhoria social.
1. DO VÍRIDE
A anos a tradição de que a vida é suspeita e de que há um outro mundo é passada de geração á geração é antiga, mas como nunca foi comprovado o correto é aproveitar este na qual estamos.
Contudo aqueles responsáveis por termos uma vida digna são os mesmos que a destroem.
Víride para quem não sabe é qualidade do que é verde, que os políticos tanto ignoram.
Intelligentsia: ela contempla o próprio umbigo. Essa frase diz tudo. Uma vez ou outra é “cutucado” com a revolta de raros indivíduos.
E, de tanto querer que tudo se encaixe dentro de seu molde de interpretação, passa-se ao largo da dinâmica própria das coisas. Assim, a mutação da sociedade vai sendo analisada, indevidamente, através de pensamentos estabelecidos, à luz (!) dos bons sentimentos e outros refrões moralistas. E é com regularidade que a intelligentsia derrapa.
Os jovens têm feito esses políticos temerem, por estarem aparentemente pensando mais do que os povos de antigamente. Seria um despertar da geração? Na verdade Lévi-Strauss chamaria de um “efeito de estrutura”.
É então que entra a contaminação, ou seja, a famosa frase: “se não pode contra seu inimigo, junte-se a ele”, é isso que anda ocorrendo em nosso mundo, pessoas são influenciadas e infelizmente passam a servir esses corruptos.
Mas deve-se colocar em