resenha
Resenha Crítica
ITUIUTABA – MG
2013
Resenha Critica
MOTTA, Fernando C. Prestes; ALCADIPANI, Rafael. Jeitinho Brasileiro, Controle Social e Competição. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 39, n. 1, jan-mar 1999.
O artigo “Jeitinho Brasileiro, Controle Social e Competição” analisa como o jeitinho se originou e começou a desempenhar uma função essencial para a vida cotidiana dos brasileiros ao demonstrar que o formalismo é uma das ideias chaves para a sua existência, que também assume um papel de controle social baseado por vezes na competição e por vezes no “amor”. O artigo inicia com um exemplo do jeitinho brasileiro que esclarece a importância desse fenômeno para compreender a realidade dos que trabalham e pesquisam organizações locais, mostrando a faceta de controle social e competição do jeitinho brasileiro.
No artigo observamos uma linha do tempo da história brasileira dos ciclos econômicos desde o Brasil colônia ate o inicio da República para mostrar que desde sempre nosso pais foi gerido de acordo com normas, regras e estruturado a “imagem e semelhança do reino” sem nenhuma defesa dos interesses da população local, ou seja, dos brasileiros. Por exemplo, o ”cunhadismo” foi uma maneira que os portugueses encontraram para dominar os índios e fazer com que eles trabalhassem a seu favor sem o artifício da violência mas com um tratamento igualitário, o europeu se integrava a tribo pelo casamento com uma indígena para extrair o pau-brasil das matas brasileiras com mão- de- obra indígena.
Esse tipo de relação assim como a do senhor de engenho com seus empregados e escravos do período canavieiro e as relações de trabalho e voto do período republicano com a figura do coronel faziam uso dos sentimentos afetivos para exercer o domínio e orientar suas decisões. Essas três relações vistas no artigo são exemplos de relações paternalistas em que os envolvimentos