Resenha montestquieu

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Resenha Montestquieu
Um grande político, filósofo e escritor francês, Montestquieu ficou bastante conhecido pela sua Teoria da Separação dos Poderes, que atualmente é utilizada em muitas constituições. Escreveu vários livros influentes, a sua obra mais famosa foi O Espírito das Leis. Com uma forte inspiração em John Locke, a obra serviu como fonte das doutrinas constitucionais liberais, com a separação dos poderes em legislativo, executivo e judiciário. O livro analisa de maneira longa e aprofundada os fatos humanos do mundo social, histórico e político. Nos primeiros capítulos, Montesquieu, procura encontrar um significado para a palavra liberdade até chegar ao conceito de liberdade no sentido político, que seria o direito de fazer tudo o que as leis permitem, e usa um bom argumento: se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. A liberdade é possível pela separação dos poderes, pois só existe liberdade quando não há abuso do poder, e para deter isso é necessário que o poder freie o poder. E Montestquieu ironiza: "Quem diria! A própria virtude tem necessidade de limites.”. O homem quando possui poder é tentado a abusar dele, para isso é preciso limita-lo, frear seu desejo de comando. E com pensamento em consolidar um Estado livre, Montestquieu afirma que somos livres porque somos governados por leis que orientam nossas vidas em sociedade. A república tendo por objetivo a democracia, onde o povo é representado pelas assembleias, tem como principal característica aquilo que ficou conhecido como a separação dos poderes. Observando a Inglaterra Montestquieu percebeu que quem detinha do poder executivo era o monarca, que exigia rapidez de decisão e de ação. O poder legislativo é composto por duas assembleias, a Câmara dos Lordes que representa a nobreza, e a Câmara dos Comuns, que representa o povo e está sujeito à convocação do Executivo. Existe ainda o terceiro poder, o poder

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