resenha a nós a liberdade
Em seu enredo, o personagem principal, Louis, é um presidiário que consegue fugir da cadeia e passa a trabalhar por um tempo como vendedor. Tempos depois Louis se torna proprietário de uma fábrica. Entretanto surgem motivos que o fazem abandonar as regalias da vida de um dono de fábrica, para, não apenas passar a ter um modo de vida mais simples, mas sim, alcançar o extremo do sentido de liberdade e obrigações para com a sociedade, se tornando um mendigo.
Uma das causas desta atitude se dá ao fato de Louis receber ameaças de delação à justiça sobre seu passado (ter fugido da prisão). Outro motivo para a tomada desta decisão é sua percepção sobre a inadequada concepção de operário tida pela sociedade, que o faz pensar na relação entre o trabalho e a prisão, de modo que o operário é totalmente explorado e oprimido, estreitando os laços no que diz respeito a semelhanças entre operário e presidiário.
O filme em questão retrata a relação entre trabalhador e empresa, em que não há ideia de pertencimento por parte do funcionário à empresa. Pelo contrário, a empresa é vista como opressora, o operário é o tempo todo vigiado, pressionado e punido, de acordo com suas ações. Em contrapartida, o funcionário é visto como um corpo capaz de produzir, que pertence à empresa, dependente de suas decisões, não há um olhar humanista para com o operário que permita a percepção em relação à sua necessidade de bem estar, pensando no aumento da produção pelo fator motivacional.
A ideia que acompanha esse processo de produção