RESENHA DO FILME A NOS A LIBERDADE
O objetivo desta resenha é analisar as ações históricas e sociais do filme, A nós a liberdade, produzido em 1931 com direção de René Clair. A análise será feita com foco em dois personagens principais, que são: Louis (ex-presidiário representado por Raymond Cordy) e Emile (ex-presidiário representado por Henri Marchand). Além disso, também será feita uma abordagem em relação ao comportamento da sociedade na época. O filme inicia-se mostrando os personagens principais Emile e Louis na prisão, os dois planejam fugir, mas só Louis é bem sucedido e consegue escapar. Com o decorrer do tempo Louis se torna um capitalista dono de várias fábricas, onde nos encontros e desencontros da vida reencontra Emile trabalhando para ele. A princípio finge não conhecer Emile, pois não pode ter suas origens reveladas e pede ao ex-companheiro de cela para ir embora, como Emile apaixonou-se pela secretária da fábrica pede para continuar trabalhando e os dois retomam a velha amizade. Para comemorar o reencontro Louis leva Emile para jantar em sua residência com pessoas da “mais alta” sociedade. Nesse ponto o filme nos mostra como a sociedade é pautada por valores capitalistas, e como muitas coisas tendem a girar em torno do capital, nos mostra que o casamento de Louis é fracassado, contudo existe a necessidade de manter as aparências por valores impostos por uma determinada classe, mostra como a burguesia padronizou o comportamento e as atitudes que se deve ter perante a sociedade, e qualquer comportamento diferente destes são dignos de repúdio. O filme também nos traz questionamentos quando referencia fábrica com prisão e vice-versa muitas vezes nos deixando em dúvida de onde realmente estão aquelas pessoas, fazendo uma crítica à sociedade capitalista e a sua imposição de sistema de trabalho, onde tal sistema tende a significar exploração, possuindo, deste modo um valor negativo. O desenlace do filme ocorre quando Louis é chantageado por seu passado e