Processos Saltatórios
Professor: Hermann Bremer Neto
Matéria: Biofísica Aplicada
Reinaldo Del Trejo RA:
Processos Saltatórios
O Sistema Nervoso é composto pela parte Central e pela parte Periférica. A parte central pode ser relacionada como um “maestro”, ou até mesmo como o mestre do periférico. Levando essa analogia, o Sistema Periférico seria o “músico”, ou seja, ele efetua a ordem. Outra importante diferença entre os dois sistemas, é que o periférico é regenerativo, já o central não.
Existem dois tipos de movimentos, o movimento voluntário e o involuntário. O voluntário é aquele que acontece por vontade própria, por exemplo, um levantar de braços, já o involuntário ocorre sem essa “ordem”, é o caso do piscar de olhos. Todavia, existe uma semelhança entre ambos, e essa semelhança acontece a partir do estimulo.
Quando existe um estimulo no individuo, ele ocasiona uma reação que começa no Dendrito até chegar no Telodendro onde esse estímulo é respondido. Nesse percurso, existem dobras que fazem o caminho ter “obstáculos”, essas dobras são chamadas de Bainha de Mielina no Sistema Nervoso Central e de Célula de Schwann no Periférico.
A Bainha de Mielina/Célula de Schwann não deixam os íons passarem, os forçando a darem saltos, e esses saltos fazem com que a velocidade da reação seja aumentada até chegar no seu destino, que é o Telodendro. Esse processo é chamado de “Processo Saltatório”, e tem como objetivo otimizar o estimulo com a reação, fazendo com que aconteça em questões de milésimos de segundo.
A falta da Bainha de Mielina pode prejudicar esse processo, que pode acarretar diminuição das respostas do movimento, ou até mesmo retardo dos mesmos.
Referências Bibliográficas
Biofísica. Potencial da Membrana. Disponível em : < http://paginas.ucpel.tche.br/~mflessa/bi10.html > . Último acesso em 09/11/2012.