Resenha: A metrópole transacional
Gottmann: A metrópole transacional
Criatura da revolução industrial, originada da extensão do domínio do sistema-fábrica para a organização do espaço, a metrópole conheceu, no curso do século XX , fase de rápidas transformações, provocadas pela transição das economias ocidentais ruma aquela nova ordem social e econômica que costumamos chamar de pós-industrial. Acompanharemos as realizações e os significados dessas modificações ao longo dos escritos de Jean Gottmann, o celebre geográfico urbano de Oxford que nos últimos trinta anos analisou o que se passou na estrutura, na forma e no processo mais geral da “urbanização moderna”.
A escolha das obras de Gottmann, privilegia uma reflexão sobre os temas da cidade contemporânea. será conveniente , explicitar as motivações dessa escolha. Em primeiro lugar: uma abordagem continuamente dedicada a reter e a articular os diversos aspectos econômicos, sociais e culturais, de um fenômeno complexo como a urbanização, com o objetivo de explicar seus processos e tendências. Em segundo lugar às modificações ocorridas na natureza e na organização das atividades econômico- produtivas ao longo da analise das transformações na ocupação espacial: O trabalho humano, conteúdos, modalidades, condições e estilos, é, para Gottmann, um fator construtivo e inseparável da organização do espaço.
A escolha foi determinada pelo posicionamento no âmbito das culturas das cidades. Às visões pessimistas e dramáticas, é contraposto um otimismo racional baseado na “possibilidade”: o desenvolvimento econômico e tecnológico não é imediatamente progresso social, mas oferece os meios para a solução dos problemas postos pelas formas avançadas da convivência.
O inicio é a transformações aceleradas que vem ocorrendo nas grandes cidades que é muito mais do que “crescimento ou evolução”
As causas desta metamorfose envolve a evolução tecnológica e no espaço que ela ocupa. São elas as principais causas do crescimento urbano. Com o processo