RESENHA: A MELHOR COMPREENSÃO DA LINGUAGEM JURÍDICA PARA ASSIMILAÇÃO DOS CIDADÃOS NÃO BENEFICIADOS

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO
CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS
DATA DE ENTREGA: 28.03.2014

RESENHA: A MELHOR COMPREENSÃO DA LINGUAGEM JURÍDICA PARA ASSIMILAÇÃO DOS CIDADÃOS NÃO BENEFICIADOS
LIMA, Raimundo. A simplificação da linguagem jurídica como forma de possibilitar um maior e melhor acesso à justiça pelos cidadãos de baixa instrução. Olinda, 24 de Março, pág. 1-10. Esta resenha crítica tem como objetivo compreender as ideias do autor acerca da linguagem jurídica que apresenta termos até então desconhecidos pela parte menos letrada, tida como leiga, da população. A sua perspectiva é que encontra-se uma barreira substancial quando trata-se da relação linguística que envolve pólos desiguais, essa linguagem é definida por alguns doutrinados como intocável. O autor do artigo acredita que escrever e falar difícil demonstra cultura, utilizando termos desnecessários que valem na maioria das vezes uma retórica vazia e desprovida de persuasão que palavras comuns podem ser substituídas sem perder o significado, “veredito” ou “decisão tomada pelo júri”. Nesses casos o cidadão diante de certas situações ver-se perdido, não entendendo o que está sendo passado, mesmo sabendo que o assunto é do seu interesse, criando assim, uma barreira entre cidadão e o operador do direito. O juridiquês é definido por doutrinados, como Arrudão (2007), com o palavrório cheio de raciocínio labiríntico e português arrevesado, ou seja, expressando-se com conhecimento que não possui a necessidade de modificar a linguagem jurídica. Defendendo que os termos técnicos têm de ser mantidos, tendo significados próprios, porém a técnica de empregar deve ser corretamente usada, tornando-se mais rápidas e compreensíveis. Freitas (2008) ressalta que a ciência jurídica cunhou uma linguagem específica, porém não admitindo que se fechem para serem inatingíveis. Sendo assim, o mundo jurídico prestigia o vocabulário especializado para que o excesso