Resenha a língua das mariposas
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O filme "A Língua das Mariposas" foi dirigido por José Luis Cuerda, produção na Espanha no ano de 1999. O filme recebeu o Premio Goya de melhor roteiro adaptado. O diretor, produtor e roteirista José Luis Cuerda, nasceu na Espanha em 18 de fevereiro de 1947, dirigiu vários curtas-metragens, em 1982 ele dirige seu primeiro longa-metragem “Pares y Nones”, seus próximos filmes foram, em 1987 “El Bosque Animado”, em 1988 “Amanece, Que Nenhum Poco Es”, em 1991 “La Viuda Del Capitán Estrada”, em 1993 “Tocando Fondo”, em 1995 “Así en el Cielo Como en la Tierra”, em 1999 “La lengua de las Mariposas”, em 2000 “Amor Primer”, em 2004 “Hay Motivo”, em 2006 “La Educación de las Hadas” e sua ultima produção “Los Girasoles Ciegos” em 2008. O filme retrata a relação entre professor e alunos, o medo da criança no seu primeiro dia de aula, bullying sofridos dentro da sala de aula, a relação do professor com a família, relação de amizade e admiração do aluno pelo o professor. O filme nos mostra também uma fase que a criança deixa seu lar e começa a viver em um ambiente escolar que ainda não conhece e passa a descobrir um novo mundo, aprendendo mais sobre a vida, a natureza, a literatura, a musica e até a descoberta sexual. Seus personagens principais é um menino de 7 anos, o pequeno Moncho o “Pardal” e o velho professor primário Don Gregório. Aos poucos ao desenvolver o filme, podemos perceber um contexto histórico, social e político de 1936 que se inicia a Guerra Civil Espanhola, onde são impostas para a sociedade as regras fascistas e aqueles que não obedecessem ou fossem contra a esse regime autoritário seriam perseguidos até a morte. Então, esse pesadelo começa a cair sobre a família de Moncho, que eram simpatizantes pela política esquerdista, mas o medo afligia a família, fazendo que Moncho, seu irmão e seus pais fossem contra todos os seus princípios e ensinamentos de liberdade que o mestre Don Gregório ensinou. A chegada de Moncho na escola foi traumatizante,