Resenha do filme: A língua das mariposas.
A Língua das Mariposas é um filme espanhol de 1999, do gênero drama dirigido por José Luis Cuerda com duração de 96 min. Nele, são traçadas profundas discussões sobre religião, relações familiares, política e as crenças políticas e teológicas na época antecedente a guerra civil da Espanha.
O garoto Moncho (Manuel Lozano), de 7 anos, passa por uma situação comum a grande parte da população, o temido o primeiro dia de aula. Apesar de já saber ler e escrever, pois seu pai já havia ensinado quando estivera doente, o garoto ainda tinha receio de ir pra escola por quê alguns colegas teria o alertado que o professor poderia castiga-lo por algum erro que fizesse chegando até a bater por algo que não gostasse. Diferente do que imaginava, seus primeiros dias de aula com o seu professor Dom Gregório (Fernando Fernan Gomes) foram totalmente diferente daquela imagem criada por eles. Dom Gregório é uma pessoa calma, pensativa e sempre muito educado, a eficiência de suas aulas ao demostrar seus diversos conhecimentos e com suas diferentes formas de lidar com os problemas comuns aos professores da época o torna diferenciado.
O mais novo aluno se encanta com as aulas do professor que passa a ser referência e exemplo para o menino. A partir daí, surge um laço de afeto e amizade entre professor e aluno. Completamente encantado com seu educador, todo o seu carinho e paciência possibilitou ao garoto aproximar-se dos seus conhecimentos e até esclarecer seus questionamentos pessoais com o mestre. Diante disso, o garoto começa a entender e observar o mundo e a vida de forma diferente mediante os ensinamentos proporcionados pelo professor que o inseria ao mundo como um mais novo ser social.
A postura de Dom Gregório diante da construção de conhecimento, é de um realista, uma vez que exibe a necessidade de ser um professor que precisa estar sempre com métodos inovadores de um brilhante mestre. O professor que sempre sustentou um fascínio pelo