Resenha - A ilha
Fernando Moraes, 1946, é um jornalista em que suas obras constam de reportagens e biografias. Além disso, também é considerado político. Começou a trabalhar com o jornalismo em 1961 como office boy de uma revista em Belo Horizonte e teve que cobrir a falta de um jornalista em uma entrevista coletiva.
Aos dezoito anos mudou-se para São Paulo e trabalhou na Veja, Jornal da Tarde, Folha de São Paulo, TV Cultura e portal IG. Recebeu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril.
Foi deputado estadual durante oito anos e Secretário de Cultura no período de 1988 a 1991 e de Educação (1991-1993) do Estado de São Paulo, nos governos de Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho.
Seu primeiro sucesso editorial foi A Ilha, relato de uma viagem a Cuba. Depois disso largou as redações para se dedicar à literatura. Tentou uma vaga na Academia Brasileira de Letras em 2003, mas foi derrotado por Marco Maciel, ex-senador e ex-vice-presidente da República.
A Ilha
Vinte e cinco anos depois da 1ª edição, Fernando Moraes volta a Cuba para ver os efeitos do fim da União Soviética na ilha. Cuba tinha muito potencial até sua parceira de comunismo e econômica cair. Moraes encontra uma Cuba diferente da que viu nos anos 70, sem o apoio soviético. Cuba ficou frágil nas questões sociais básicas e consideravelmente mais ainda nas questões econômicas.
Apesar dos fracassos, a Revolução Cubana é considerada um fato importante da história da América Latina. Pelas informações adquiridas do livro “A ILHA”, e de todas as suas edições, conhecemos o que foi Cuba, o que ela poderia ter sido e o que fizeram dela. O livro é uma visão sobre Cuba feita por Fernando Morais com caráter de reportagem nos anos 70. O jornalista fez um diário de bordo contando com relatos e dados políticos e sociais, pós-revolução socialista
No prefácio, Antônio Callado revela que Moraes escolheu fazer esse livro e descreve a obra como ‘cristalina’, ‘um olho de câmara de cinema aberto sobre um