Resenha - a ilha
O jornalista Fernando Morais nasceu em 1946, na cidade de Mariana em Minas Gerais. Ganhador de três prêmios Esso e quatro prêmios Abril de jornalismo, passou por vários veículos de comunicação, dentre eles a revista Veja e os jornais Folha de S.Paulo e Jornal da Tarde. O escritor trabalhou como deputado e secretário da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo. Autor de diversas obras consagradas, Fernando Morais possui uma obra literária composta de reportagens e biografias.
A obra “A ilha” foi escrita em 1976, resultando de uma viagem a Cuba, que durou três meses, na qual Fernando Morais retrata a Revolução Cubana e o cotidiano dos cubanos. Jovens, drogas, analfabetismo, saúde, economia, reforma agrária e liberdade de expressão são alguns dos assuntos discutidos no livro. Lançado no período da Guerra Fria e da ditadura militar no Brasil, o livro se tornou uma bandeira da esquerda , sendo traduzido em outros países da América Latina, Estados Unidos e países da Europa. Um quarto de século depois, na trigésima edição de “A ilha”, Fernando Morais mostra o que aconteceu com o país e como os herdeiros da geração de 1990 lidam com o capitalismo e o consumismo.
Fernando Morais apresenta em “A Ilha”, a reconstrução de Cuba, os problemas que o país enfrentou deixados por Batista e as saídas encontradas por Fidel. Ele conta como, após a derrubada de Batista, Cuba conseguiu abaixar o índice de analfabetismo de 35% para 5%.
Neste livro-reportagem, o auto Fernando Morais, conta como o país passou a viver e como as atitudes tomadas por Fidel influenciavam na vida dos cubanos. Cuba no livro passa por uma reconstrução, onde as principais áreas do país são mudadas drasticamente. Como a questão da moradia, onde após a “Reforma Urbana Espontânea”, onde os milionários fugiram de Cuba para Miami, as casas abandonadas foram ocupadas pelo governo cubano e transformadas em tipos de alojamento para os estudantes que iam estudar em Havana. E também as