resenha a geograficidade do social
Carlos Walter Porto-Gonçalves possuiu graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1972. Tornou-se mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1985 e doutor em Geografia pela mesma universidade. Atualmente, Carlos é professor adjunto na Universidade Federal Fluminense e tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Social, principalmente atuando nos temas relacionados a território-territoriedade-territorialização, movimentos sociais, justiça ambiental, geograficidade e conflito social. Carlos, no resumo do texto já retrata a real intenção de escrevê-lo: demonstrar a importância da interdisciplinaridade na compreensão dos processos sociais. Iniciando o texto, ele entra no tópico “Algumas advertências preliminares acerca do trabalho interdisciplinar” e ressalta que o Positivismo foi a linha que mais intensificou a falta de comunicação entre as áreas das ciências, delimitando um objeto de estudo observado por uma área específica, de modo preciso e rigoroso. Desse modo, o autor afirma que: “As ciências sociais são instituídas por e instituintes da sociedade contemporânea e, assim, a superação da divisão do trabalho científico, tal como ela se apresenta, faz parte da luta pela superação das contradições dessa mesma sociedade.” (PORTO-GONÇALVES, 2006, p.7). Ou seja, é fato que as Ciências Sociais regem e são regidas pela sociedade moderna e, assim, as Ciências Sociais fazem com que haja a superação da rigidez da divisão de áreas e, desse modo, a luta para superar as dificuldades da sociedade regente. Dando continuação ao raciocínio, Carlos afirma que intelectuais que contribuíram para o entendimento