Resenha: A Explosão Demográfica
Resenha
Capítulo 4 do livro: Antes Que A Natureza Morra. DORST, Jean.
A contemporaneidade do século XX, trouxe para o planeta um problema crônico e ameaçador aos seus recursos naturais e sua conservação: a explosão demográfica. Interpretada como crescimento excessivo da população, que além da ameaça aos meios de subsistência, começou a modificar o equilíbrio das forças que incidem no globo terrestre.
Fatores modificantes como os conceitos morais e religiosos, as tradições e as modificações irracionais que ultrapassam os estudos econômicos, que estão estreitamente unidos com o volume dos consumos e das produções, e exigem mais preocupação e aprofundamento, dos pesquisadores, nas ciências sociais.
Os percursores do estudo de população já problematizaram entre os séculos XVIII e XIX, a expansão populacional que aconteceu, e ainda acontece, na transição dos séculos posteriores à eles. Como Malthus, que defendeu o discurso ameaçador das subsistências, explicando que a humanidade cresce desproporcional à quantidade de alimentos disponíveis. Alegando ser fundamental, para a conservação do planeta, a limitação desse crescimento acelerado.
Para os marxistas, seguidores da teoria antagônica dos malthusianos, a conservação do planeta não depende da limitação do crescimento demográfico, mas, pois com o fim da sociedade capitalista. Desta forma a regulação da população seria de forma espontânea. Isso com a teoria reformista, que defende, os marxistas, o controle da natalidade paralelo à melhoria das condições da qualidade de vida.
Além disso, Malthus, também não previu a existência da modernidade operando na produção de alimentos. A ideia de tecnologia e o desenvolvimento foi ausente e o prejudicou em tese.
Pois a produtividade aconteceu de maneira inimaginável por Malthus. Então a subsistência não foi deficiência pra população, mesmo ela crescendo aceleradamente.
Claro, a subsistência não é homogeneizada em todo