RESENHA: A Escola Como Espaço Sócio-Cultural
O autor nos mostra que a escola é o meio de socialização das pessoas, sejam elas de qualquer raça, gênero ou sexo e o resgate do papel destes atores em uma analise macro-estrutural, pelas principais estruturas de relações sociais e culturais. A pessoa posta no centro do conhecimento, considerando a natureza e a sociedade como elaboradores de um papel humano, isso ocorreu a partir da década de 80, havendo divisões na instituição escolar em: oficiais (funções, hierarquias) e sociais (alunos, professores, funcionários) essa é uma relação de conflitos e negociações em função de circunstancias determinadas pelo processo educativo escolar. Juarez Tarcísio apresenta questões relacionadas à escolas noturnas da rede publicas de ensino, ele apresenta diferentes grupos de alunos chegando no ambiente escolar em clima de descontração, paquera e amizade, ate o momento em que o sinal é acionado em que todos adentram na escola. Os alunos são seres cheios de questionamentos e estão em busca de algo para o seu futuro, da compreensão das suas atitudes e expectativas. Na ótica dos professores, todos são considerados alunos, sem distinções. A escola deve garantir a todos o acesso ao conhecimento que precisa ser transmitido por uns e assimilado por outros, sendo o objetivo final apenas o ‘passar de ano’. Esse processo de ensinamento e aprendizagem tem um ritmo homogêneo com alunos interessados ou não, disciplinados ou não. Tudo está centrado na transmissão de informações, reduz os sujeitos a alunos e professores que desconsideram o processo, visando o produto final, o resultado. Não se leva em conta as particularidades de cada aluno e sua história, coloca-se todos no mesmo barco, isso gera certa desigualdade e injustiça em relação as suas origens sociais, as mais diferentes. Os alunos já chegam na escola com sua própria bagagem sócio-cultural instaurando uma intensa troca de experiências entre os mais diversos níveis e cultura